GERENCIAR EMOÇÕES AMENIZA O ESTRESSE

Todos os dias, somos expostos a incontáveis acontecimentos que podem influenciar nosso estado de espírito — para melhor, para pior ou, até mesmo, para um estado que parece insuportável e incontrolável, tanto para nós quanto para as pessoas com quem nos relacionamos. Sair da cama pela manhã pode ser uma dádiva, representando a oportunidade de viver mais um dia e seguir em busca de um propósito, ou pode se assemelhar a uma tortura física e mental, dependendo da nossa perspectiva. Essa primeira atitude do dia tem grande influência sobre como iremos conduzir todo o restante dele.

Ao decorrer do dia, enfrentamos diversas situações, sejam elas agradáveis ou não, mas sempre inevitáveis. Por exemplo, lidamos com o trânsito, precisamos chegar no horário ao trabalho, cumprir compromissos agendados e gerenciar relacionamentos (seja em casa, com a família; no trabalho, com colegas de profissão; ou nos negócios, com clientes, fornecedores e colaboradores). É possível perceber que não estamos sozinhos no mundo e que interagimos com pessoas movidas por sentimentos e emoções, os quais podem tanto nos aproximar e conectar a elas quanto gerar conflitos e desentendimentos.

Se compreendermos como as emoções se formam e se manifestam, poderemos aprender a gerenciar não apenas nosso estado de espírito, mas também a influenciar a energia das pessoas e do ambiente em que vivemos.

Um exemplo prático é observar nosso comportamento em casa com a família, especialmente a forma como reagimos a situações de estresse ou incômodo, como um problema na escola dos filhos, uma conta atrasada, um carro quebrado ou uma discussão com o cônjuge. Nossa reação diante de situações desafiadoras diz muito sobre nosso grau de inteligência emocional.

Emoções X Relacionamentos

Porém, frequentemente, convivemos com (e até somos) pessoas conhecidas por terem o “pavio curto”, explodindo por qualquer motivo e frequentemente se assemelhando a uma bomba escondida em um campo minado. Nesse caso, praticamente todos os relacionamentos se tornam vulneráveis, pois um pequeno estímulo pode desencadear reações imprevisíveis e, na maioria das vezes, violentas. Assim, o medo está sempre à espreita, como um leão prestes a atacar.

Se vivemos ou compartilhamos ambientes com pessoas assim, a energia dominante é de tensão e alerta. Nossas emoções permanecem prontas para reagir, seja para fugir, se esconder ou atacar em defesa. Esse tipo de comportamento, embora improdutivo, é bem comum e, na maioria dos casos, inconsciente.

Levando em conta a forma como a evolução ocorreu, o primeiro passo para nos libertarmos desse pesado fardo é reconhecer em nós mesmos e nos outros esse comportamento, nos esforçando para compreender, por meio da reflexão e da empatia, os motivos que nos aprisionam nesse estado de espírito negativo. Em muitos casos, esses comportamentos estão relacionados a tratamentos e experiências que vivemos na infância e juventude, pois somos moldados pelo ambiente, pela cultura e pelos valores que nos foram apresentados.

“Eu sou a luz do mundo; aquele me segue não andará em trevas, mas terá a luz da VIDA”.

Jo. 8: 12

Assim, promover a consciência ilumina um problema que antes se encontrava escondido nas trevas da ignorância.

Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos maldizem o orai pelos que vos injuriam. Ao que te ferir uma face, oferece-lhe também a outra. E ao que te tirar a capa, não impeças de levar também a túnica.

Lc. 6: 27,29

Sem sombra de dúvidas, Jesus Cristo foi o mestre das emoções, podemos aprender com Ele a melhor maneira de nos relacionarmos com os outros, com Deus e conosco, por meio da leitura, reflexão e prática do evangelho.

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